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O presidente do PDT da Bahia, deputado federal Félix Mendonça, apontou que não existem vetos para que os diretórios municipais do partido costurem alianças com o PT nas eleições municipais de 2024. Buscando "diversificar" os apoios, diferente do que ocorre na capital baiana, onde o partido possui a vice-prefeita, Ana Paula Matos, a legenda deve ter outros aliados pelo interior.
"Nossa prioridade é ter candidatura própria onde for possível. Onde não for, poderemos fazer alianças do União Brasil ao PT. Claro, cada caso será analisado e vamos levar em consideração tanto o fortalecimento do PDT, inclusive das chapas de vereador, quanto o que considerarmos melhor para o município em questão", declarou o pedetista ao Bahia Notícias.
Félix admitiu que o PDT mantém conversas com os candidatos do PT em Feira de Santana e Vitória da Conquista. Os pedetistas podem apoiar, respectivamente, as candidaturas a prefeito dos deputados federais petistas Zé Neto e Waldenor Pereira, onde as pré-candidaturas ainda não foram firmadas. "Estamos conversando. São bons parlamentares, com quem tenho contato em Brasília e respeito muito a postura. Em Conquista temos uma candidatura própria que aguardamos a evolução mas pode ser que aconteça o apoio", completou.
Por outro lado, o PT também deve apoiar candidaturas a prefeito do PDT. Como exemplo, isso pode ocorrer em Araci, onde a prefeita Keinha Jesus (PDT) vai buscar a reeleição e tem os petistas na base. Em 2022, a gestora apoiou, na disputa eleitoral, o hoje governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Outra cidade que também deve ter o "laço" entre PDT e PT é Euclides da Cunha, onde os petistas já apoiaram a recondução do PDT com Luciano Pinheiro. O cenário de 2024 pode um pouco alterado, porém, com Jerônimo já indicando deve "lavar as mãos" e não intereferir nas eleições da cidade, ficando neutro na disputa.
