A lei que institui o programa Bahia Sem Fome foi sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues nesta terça-feira (28). O evento aconteceu no Centro Social Urbano do bairro de Mussurunga, em Salvador.
“O que a gente precisa, pra matar a fome, é oito vezes desperdiçado. Se eu pegasse uma parte dessas oito vezes, nós mataríamos a fome dessas pessoas, são dois milhões na Bahia e 33 milhões no Brasil”, explica.
Além do projeto, o petista citou os possíveis desdobramentos desse programa. “Não é só o desperdício, é o acesso ao emprego, acesso a uma oportunidade de uma boa escola, uma boa casa, uma boa condição de lazer e cultura”, complementa.
A nova lei, que ainda deve ser aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), garante assistência e recursos próprios para ampliar as ações de combate à fome em todo o território baiano. “Isso tem que extrapolar qualquer partido, qualquer religião, qualquer crença. Nós não podemos, em um país tão rico, entender que o problema não é a produção de alimentos e sim a distribuição dos alimentos”, defende.
Assim, o programa Bahia Sem Fome passa a contar com o Fundo Estadual de Combate à Fome e com conselhos estaduais e municipais, que vão desenhar as necessidades de cada região, em diálogo com outras ações estaduais. O objetivo é reduzir a insegurança alimentar e nutricional no estado.